Psiquiatria
A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer “arte de curar a alma”
Aparentemente, a Psiquiatria originou-se no século V A.C., enquanto que os primeiros hospitais para doentes mentais foram criados na Idade Média. Durante o século XVIII a Psiquiatria evoluiu como campo médico e as instituições para doentes mentais passaram a utilizar tratamentos mais elaborados e humanos. No século XIX houve um aumento importante no número de pacientes em tratamento. No século XX houve o renascimento do entendimento biológico das doenças mentais, introdução de classificações para os patologias e medicamentos psiquiátricos.
A Psiquiatria é uma especialidade da Medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de cunho orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas. São exemplos: a depressão, a perturbação bipolar, a esquizofrenia, a demência e as perturbações de ansiedade.
A objetivo principal é o alívio do sofrimento e o bem-estar psíquico. Para isso, é necessária uma avaliação completa do paciente, numa perspectivas biológica, psicológica e sociocultural.
Uma doença ou problema psíquico pode ser tratado através de medicamentos ou terapêuticas diversas, como a psicoterapia, prática de grande tradição no tratamento. A avaliação psiquiátrica envolve o exame do estado mental e a história clínica. Testes psicológicos, neurológicos, neuropsicológicos e exames de imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames físicos e laboratoriais.
Os serviços psiquiátricos podem fornecer o seu atendimento em ambulatório ou em internamento. Em casos de sofrimento grave do paciente e risco para si e para os outros que o cercam, a indicação de internamento pode até ocorrer de forma involuntária, de acordo com a Lei de Saúde Mental, Lei nº 36/98, de 24 de Julho.
Estudos científicos continuam a buscar explicações para as origens, classificação e tratamento das perturbações mentais.
Muitas doenças psiquiátricas ainda não têm cura. Enquanto algumas têm curso breve e poucos sintomas, outras são condições crónicas que apresentam importante impacto na qualidade de vida do paciente e seus familiares, necessitando de tratamento a longo prazo ou por toda a vida. A efetividade do tratamento também varia em cada paciente.